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Autora: | Cristina Gurgel |
ISBN: | 978-85-7244-486-6 |
Formato: | 16 x 23 cm |
Lombada: | 1,0 cm |
Peso: | 0,308 kg |
Acabamento: | Brochura |
N. de páginas: | 192 |
Assunto: | História, Saúde |
Quais as doenças que afligiam índios e europeus nos primeiros séculos do Brasil? Como os nativos se defendiam de males até então desconhecidos por eles, como gripe e sarampo? A pesquisadora e médica Cristina Gurgel nos mostra um capítulo importante da História do Brasil, o encontro (e desencontro) de duas culturas sob a ótica das doenças e dos males que afetaram seus habitantes.
Ao contrário do que se propaga, a autora defende a ideia de que os princípios terapêuticos básicos da medicina indígena e europeia tinham muito em comum. Ambos os povos possuíam uma concepção da doença como uma invasora, sendo, portanto, necessário forçar sua saída do organismo. Para que isso ocorresse, empregavam-se cerimônias e substâncias que diferiram conforme a cultura e a disponibilidade e qualidade de matérias-primas medicamentosas. Valiam-se igualmente de rezas, vomitórios, purgantes e sangrias. Assim, quando ambas as medicinas - europeia e indígena - se uniram, não houve um grande choque cultural, mas uma complementação, que fez surgir a autêntica medicina popular brasileira.
Repleto de imagens e boxes explicativos, Doenças e curas é imperdível para quem quer conhecer melhor o início - doloroso - da nossa História.
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Bom
A autora, conforme expresso no subtítulo, pretende divulgar o Brasil dos primeiros séculos, do ponto de vista clínico-teraupêutico-farmacêutico. Como médica pesquisadora do assunto, ela o apresenta, de uma forma fluente e inteligível, de modo a proporcionar ao leitor, mesmo leigo em ciências médicas, um entendimento da questão, no nível brasileiro, de forma agradável e suficiente. Embora limitado no tempo, o livro atende à curiosidade dos leitores, de entender como a sociedade colonial lidava com as doenças, autóctones ou trazidas pelos europeus. No início do século XIX, o Brasil buscou absorver a ciência e a tecnologia médica européias. Não havia mais a restrição colonial dos médicos serem formados em Portugal (Coimbra). Talvez esse período seja objeto de outro livro da autora.