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Autor: | Jack Goody |
ISBN: | 978-85-7244-384-5 |
Formato: | 16 x 23 cm |
Lombada: | 1,3 cm |
Peso: | 0,535 kg |
Acabamento: | Brochura |
N. de páginas: | 368 |
Assunto: | História, Interesse Geral |
Se o Ocidente tivesse levado a sério Jack Goody, teria entendido melhor o desenvolvimento supostamente inexplicável da China, assim como o surgimento dos "tigres asiáticos" e do próprio "milagre japonês". O mundo não se resume à Europa e aos países de colonização europeia. Óbvio? Talvez. Mas o fato é que nunca houve um livro como O roubo da história. Nesta obra, o autor critica aquilo que considera um viés ocidentalizado e etnocêntrico, difundido pela historiografia ocidental, e o consequente “roubo”, perpetrado pelo Ocidente, das conquistas das outras culturas. Goody não discute apenas invenções como pólvora, bússola, papel ou macarrão, mas também valores como democracia, capitalismo, individualismo e até amor. Para ele, nós, ocidentais, nos apropriamos de tudo, sem nenhum pudor. Sem dar o devido crédito. Este livro, apaixonado e apaixonante, abre uma janela para todos que querem descortinar o mundo, entre eles historiadores, antropólogos, sociólogos e jornalistas.
muito interessante
O livro roubo da história é um material muito interessante devido a sua ousadia em mostrar algumas omissões deixadas por historiadores de forma até mesmo proposital, o livro incentiva a investigação das vertentes expostas pelo autor de forma analitica.
gostou muito
Dei de presente a um amigo que gostou muito. Tomei conhecimento do livro por recomendação de um diplomata do Itamaraty em programa da TV Senado.
Análise histórica comparada
O livro definitivamente merece ser lido. Ele nos provoca a reler e cotejar as perspectivas de autores clássicos e celebrados (marx, m.weber, n.elias, f.braudel j.needham, i.wallerstein, finley, entre outros), para ter uma visão mais abrangente da evolução humana. A erudição do autor é evidenciada no desenvolvimento dos seus argumentos. Isso ocorre porque j.goody é antropólogo, portanto, seu enfoque tem a maior abrangência (geográfica) e profundidade (alcance no tempo) na análise histórica, o que dá maior generalidade às comparações, pelo enfoque cultural típico do antropólogo.
Aprendendo a refletir sobre o outro/eu
Li um artigo do prof. Pinsky no correio braziliense e fui à web adquirir o livro. Reitera-se, na apresentação, a advertência de goody sobre "um certo desprezo pelo oriente (que)pode ainda custar muito caro ao mundo ocidental." aprender a refletir sem etnocentrices, é uma das lições do autor; e se alguém curioso se detiver a ler a introdução, ainda na livraria, ficará tentado a ler o restante. E talvez se surpreenda por a china não ser "emergente", mas ressurgente. Por não ser estranho o islã, mas algo muito aqui perto. E assim por diante. Não é o outro mas um certo e ainda não reconhecido eu...