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Autor: | Marcus Vinícius de Morais |
ISBN: | 978-85-7244-642-6 |
Formato: | 16 x 23 cm |
Lombada: | 1,3 cm |
Peso: | 0,319 kg |
Acabamento: | Brochura |
N. de páginas: | 208 |
Coleção: | Guerreiros |
Figura indissociável da conquista da América, Hernán Cortez guarda muitas ambiguidades. Representa, ao mesmo tempo, o extermínio de um império indígena vasto e populoso e a origem do povo mestiço que constitui o México.
A campanha liderada por Cortez no mundo asteca entraria para a História da cultura ocidental como um dos maiores símbolos do contato entre culturas e o consequente choque de valores de sociedades distintas. E foi a partir desse encontro que um novo mundo, aos poucos, se ergueu e outra sociedade, sincrética, nem europeia e nem indígena, começou a ser formada.
Com base em pesquisa realizada em relatos, cartas, memórias e diários de viagens da época, o autor reconstrói a extraordinária epopeia do guerreiro espanhol, cuja imagem oscila entre o símbolo máximo do conflito, da destruição provocada pelas guerras de conquista, e a representação do nascimento de um mundo novo. Hernán Cortez: civilizador ou genocida? A resposta fica a critério do leitor desta obra, que traz de volta à luz a vida do conquistador que conseguiu derrotar um dos maiores impérios que a América já teve: o asteca.
Saiu na imprensa:
Excelente livro
Excelente livro. Leitura envolvente, traçando o perfil do personagem principal, sem maniqueísmos, desafiando o leitor, desde o início, a responder a pergunta do título.
Hernán Cortéz
O livro é bom, ajuda a entender um pouco mais sobre a vida do conquistador, fala de sua relação com Malinche, poderia trazer mais informações, mas é boa leitura.
Cortez não é civilizador
O livro é bom no sentido de trazer detalhes da conquista, mas não concordo com a tentativa de reabilitação do personagem. Percebi um viés de justificação da conquista espanhola como "civilizadores". Cuahutemoc merece uma estátua sim, Cortez não. O povo mexicano só tem 10% de descendentes europeus, não é lógico cultuar um estrangeiro que veio para massacrá-los. Não concordo também com a mensagem passada de que o México hoje está melhor do que estaria, se estivesse ficado nas mãos dos indígenas; em história não podemos fazer exercício de futurologia. O legado que ficou foi o rastro de ganância por ouro, massacres e escravização. Isso não é civilizar, mesmo porque em vários aspectos os Astecas eram culturalmente superiores aos espanhóis. Os Astecas eram imperialistas sim, mas isso não justifica a conduta dos espanhóis nos roubos, estupros e massacres. A invasão espanhola foi um triste capítulo na história da mesoamérica.
Hérnan Cortez
O autor deu uma dimensão de bom moço para o Cortez que não é aquilo que gente lê em outras fontes. Pelo que se sabe ele um crápula bem afinado com a arrogância dos conquistadores espanhóis.
muito bom
A conquista da América por mais que seja discutida sempre é um enigma. Uma das figuras mais polêmicas desse período é exatamente Cortéz. Mas pouco se fala sobre a pessoa e mesmo sobre seus atos e vivência política no novo continente. O livro nos traz muita luz nesse quesito de forma muito "gostosa" de se ler.